Projeto piloto de monitoramento das águas residuais urbanas e seu impacto em duas bacias no Brasil
MONITORAMENTO IN SITU - INTRODUÇÃO

Monitoramento in situ desenvolvido pelo projeto MARU

O projeto possibilitou a instalação de estações de monitoramento contínuo em 3 pontos por agência de bacia, conforme detalhado no mapa e na tabela abaixo.

Mapa dos 6 locais selecionados para a instalação do equipamento

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Esses pontos foram selecionados após um estudo aprofundado do OiEau com as agências beneficiárias, com base em um estudo preliminar da Egis Brasil (veja o resumo abaixo) e levando em conta as condições reais de instalação, o interesse dos atores locais, o orçamento disponível e o custo do equipamento.
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As estações são instaladas através de acordos entre as agências e as seguintes entidades selecionadas para hospedar as estações piloto: SEMAE de Piracicaba, SANASA de Campinas, SAEE de Volta Redonda e LIGHT.

Os equipamentos de monitoramento correspondentes são adquiridos das seguintes empresas francesas, membros do clube de empresas do projeto Fasep: Aqualabo, EFS, NKE. Cada empresa foi contratada para fornecer os equipamentos e os serviços de instalação e manutenção por um ano, de um ponto de medição no território de cada agência.

A instalação e a manutenção inicial são realizadas pelos representantes no Brasil dos três fabricantes em colaboração com a Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica (FCTH).

Neste contexto, o memorando de entendimento foi assinado em 26 de julho de 2022 define as condições sob as quais o OiEau, como gerente de projeto, a AGEVAP e a Agência das Bacias PCJ como principais beneficiários do projeto, e a FCTH, colaboram para a aquisição, instalação, manutenção e operação do equipamento de monitoramento dentro do projeto MARU.

A FCTH assegura, com o apoio de empresas francesas, a operaço e a manutenção preventiva e corretiva das estações de monitoramento por um período mínimo de 1 ano. As medições serão feitas a cada 15 minutos e os dados serão regularmente retransmitidos para um servidor FTP fornecido por cada agência e duplicados durante a duração do projeto em um servidor FTP do OiEau para análise e processamento.

Os produtos de visualização de dados para cada estação são visíveis na aba Produtos.

Além da visualização de dados, foram desenvolvidas APIs para demonstrar as possibilidades de compartilhamento automático (interoperabilidade) dos dados gerados nas estações MARU (veja a imagem abaixo). Os métodos de acesso serão definidos pelas agências de bacia que gerenciam as estações.


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Resumo do estudo preliminar realizado com a Egis Brésil

Os estudos de diagnóstico realizados no início dos projetos pelo OiEau com as agências beneficiárias e o apoio da Egis Brasil permitiram identificar, entre os 267 municípios localizados nas 2 bacias piloto, vários municípios pilotos onde seria relevante a instalação de equipamentos de monitoramento da qualidade da água.

O foco foi a seleção de diferentes situações para o monitoramento da qualidade da água e o estudo destacou 19 locais estratégicos em 15 municípios (ver tabela e mapa abaixo, extraído do relatório) para a potencial instalação de estações de monitoramento da qualidade da água.

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As medições referidas como "básico" são: temperatura, pressão, pH, condutividade, turbidez, potencial de oxidação/redução (REDOX), oxigênio dissolvido (concentração e concentração de saturação). A escolha final dos parâmetros foi feita de acordo com as opções propostas pelos fornecedores do equipamento.

Municípios pré-selecionados para a instalação de equipamentos de monitoramento da qualidade da água

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Contexto do monitoramento in situ existente nas bacias piloto do projeto MARU

Os principais atores de monitoramento in situ existentes e seus dispositivos de coleta nas bacias dos rios Paraíba do Sul e Guandu e nas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí são detalhados abaixo (lista não limitativa).

Âmbito federal / nacional:

  • Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANA:
    • Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH)
    • Rede Hidrometeorológica Nacional - RHN – Fluviométrica e Pluviométrica
    • Rede Nacional de Qualidade de Água – RNQA
  • Instituto Nacional de Meteorologia – INMET:
    • Rede de estações meteorológicas
  • Serviço Geológico do Brasil – CPRM:
    • Rede Integrada de Monitoramento das Águas Subterrâneas – RIMAS
  • Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (Secretaria Nacional de Saneamento)
    • Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS: Componente água e águas residuais; Componente águas pluviais
  • Departamento de Monitoramento, Avaliação e Disseminação de Informações Estratégicas em Saúde - DEMAS (Ministério da Saúde):
    • Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano – Sisagua
  • FURNAS Centrais Elétricas S/A:
    • Rede de monitoramento de estações fluviométricas e pluviométricas
  • Light Energia S.A:
    • Rede de monitoramento de estações fluviométricas e pluviométricas convencionais

Em âmbito do Estado de Minas Gerais:

  • Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM:
    • Rede Básica de Monitoramento de qualidade de águas subterrâneas
    • Rede Básica de Monitoramento de qualidade de águas superficiais
    • Rede Básica de Monitoramento hidrológico

Em âmbito do Estado do Rio de Janeiro:

  • Instituto Estadual do Meio Ambiente – INEA:
    • Rede de Monitoramento Hidrometeorológico
    • Rede de Monitoramento da Qualidade das Águas

Em âmbito do Estado de São Paulo:

  • Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB:
    • Rede de monitoramento automático da qualidade das águas superficiais
    • Rede básica manual de monitoramento da qualidade das águas superficiais
    • Rede de monitoramento manual da qualidade das praias Interiores (Balneabilidade)
    • Rede de monitoramento manual da qualidade dos sedimentos águas superficiais
  • Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas – CIIAGRO:
    • Rede automática agrometeorológica e hidrológica
  • Departamento de Águas e Energia Elétrica – DAEE:
    • Rede Hidrológica Básica Fluviométrica
    • Rede Hidrológica Básica Piezométrica
    • Rede Hidrológica Básica Pluviométrica
    • Rede Hidrológica Básica Sedimentos
  • Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp:
    • Rede telemétrica de monitoramento dos mananciais

Em âmbito local, nas bacias da AGEVAP:

  • Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda - SAAE VR:
    • Automonitoramento da água bruta da captação da ETA Belmonte em Volta Redonda

Em âmbito local, nas bacias da Agência das Bacias PCJ:

  • Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A. de Campinas – SANASA:
    • Automonitoramento manual da qualidade da captação de rio Atibaia
    • Automonitoramento manual da qualidade do afluente e do efluente da ETE Sousas em Campinas
  • Serviço Municipal de Água e Esgoto de Piracicaba – SEMAE
    • Automonitoramento da água bruta na captação no rio Piracicaba em Piracicaba
    • Automonitoramento da água bruta na captação no rio Corumbataí em Piracicaba
  • Sala de Situação PCJ - SS-PCJ:
    • Rede de automonitoramento de captação em tempo real do SiDeCC

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